Depois de um longo e tenebroso verão (!!), volto a escrever por aqui, compartilhando com vocês uma situação que eu e o Toni presenciamos em uma de nossas idas ao supermercado. Estávamos na fila do caixa quando uma mulher, mais ou menos da minha idade e que estava atrás de nós começou a falar em alto e bom som: "Mas é um absurdo! O mercado cheio desse jeito e as pessoas que chegam insistem em passar pelo meio da fila do caixa e ainda por cima batem os carrinhos nos nossos pés... Puxa vida! Tá doendo! Caramba! Será que ela não percebeu que meu pé estava no caminho? Tinha que ser velha mesmo."
Meu Deus! Que absurdo digo eu, né?! Nós nem olhamos para trás para não dar assunto mesmo. É bem verdade que concordamos que não custa nada, quando o mercado está cheio, as pessoas que chegam terem o bom senso de caminhar pelos corredores do meio ou do fundo dos mercados, pois caminhar onde há filas, atrapalha... Mas daí dizer "tinha que ser velha mesmo", é muito triste de ouvir, a primeira coisa que pensei foi "ela também vai ficar velha um dia", mas parecendo "ouvir" meus pensamentos, ela continuou comentando com seu marido: "Eu sei que vou ficar velha também, mas quando isso acontecer, vou fazer que nem a sua avó, não vou nem sair de casa, assim não vou atrapalhar ninguém!" Não sei o que foi pior ouvir... Acho que tudo foi muito desgostoso, mas infelizmente as pessoas não se dão conta das bobagens que falam na hora do nervoso...
Queira Deus que ela queira ficar em casa para não atrapalhar, porque será bem triste se ela tiver que ficar em casa por não ter condições de caminhar... Conhecemos bem as leis de causa e efeito, ação e reação, e como minha mãe sempre diz, a língua é o chicote da boca!
Que essa pessoa seja inundada de bençãos benéficas e calmantes para que, em uma próxima vez, ela meça bem as palavras...
Um abraço a todos e votos de uma semana de muita paz!
Renata
