terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ilegais

Vanessa da Mata

Ilegais

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, ilegais

Eu sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais, demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, olhos ilegais

Eu sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você

Só um desabafo!

Tenho vontade de sumir, de desaparecer, de parar num lugar deserto, sem nada, nem ninguém. Repensar em tudo o que fiz, em quem deixei, em quem ganhei... O que valeu a pena? Um tempo só pra mim, só pra refletir, analisar, chorar, gritar, espernear de raiva. Sozinha, deitada, sentada, levar todos os nervos à exaustão. Dormir. Sonhar...
Depois acordar e perceber que estou no lugar certo, com as pessoas certas, e principalmente, perceber que estando com quem quer que esteja, estou principalmente comigo, inteira.
Graças a Deus!

13-12-2008

domingo, 28 de dezembro de 2008

Carta de 1854, notem bem: 1854.

Carta resposta do chefe Índio Seattle à proposta de aquisição das terras onde vivia a sua tribo pelo presidente dos Estados Unidos da América, Franklin Pierce, em 1854: "Uma coisa sabemos: a terra não pertence ao homem, é o homem que pertence à terra. Disto temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo o que acontece à terra acontece aos filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a teia da vida, ele não passa de um fio da teia. Tudo que ele fizer à trama, a si próprio fará..."

É... E isso foi escrito no século 19... O que temos feito desde então??

Boa reflexão para todos!
Renata

Por que os casamentos terminam tão cedo hoje em dia?

Achei essa opinião da Martha Medeiros (escritora e colunista de Zero Hora) fastástica! Por isso estou compartilhando com vocês!

"Às vezes as pessoas me perguntam: por que os casamentos terminam tão cedo hoje em dia? Não terminam mais cedo hoje. É que antes o casal não se separava porque a mulher não tinha como se sustentar, e isso dava a falsa impressão de que eram casais longevos. O casamento acabava, mas o convívio prosseguia. Mais do que a separação de corpos, o que pode dar fim a um amor é a separação de percepção: um enxerga o mundo em cores, o outro em preto-e-branco. Um percebe a delicadeza e a profundidade de tudo o que existe, o outro não consegue ir além da superfície. Pode um casal ser mais desunido do que aquele que, olhando na mesma direção, não consegue enxergar a mesma coisa?
Temperamentos antagônicos apimentam uma relação, dão graça ao embate, mas a falta absoluta de afinidades emocionais e intelectuais torna a convivência desértica e sem comunicação. Sentir o mundo de forma parecida é o que formata uma dupla."

Luz e Paz - para todo o sempre!
Renata