terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Caminho de Volta

Esse texto, para mim, é muito real e verdadeiro.

"Até os 35, 40 anos, a existência é totalmente voltada para fora: trabalhar, procriar, produzir.

Na segunda metade da vida, começa a jornada para o mundo interno e para a busca de uma espiritualidade mais intensa. De repente, o coração pede uma maior profundidade. Surge o desejo de procurar um outro sentido para a vida, e uma conexão com algo maior.

Seguindo este forte impulso, nos tornamos buscadores espirituais. Ao trilharmos esses novos caminhos, surgirão riscos e perigos, mas também infinitos presentes e alegrias. No começo, pode ser algo difuso, um sentimento de que alguma coisa não vai bem. A vida pode estar até boa, mas parece sem sentido. O coração clama por mais alívio, paz, alegria, não mais com base no que nos oferece o mundo material, mas a partir de algo mais interno e profundo.

Assim, inicia-se uma jornada que pode levar anos até a chegada a um porto seguro. E assim começamos a nos conhecer melhor, a escutar nosso coração e a nos desapegar das coisas desnecessárias.

É o caminho de volta para casa.

Muitas vezes silencioso, reflexivo, mas na maioria do tempo questionador daquilo que vale a pena. Neste ponto já entendemos que independente da escolha, sempre ganhamos e sempre perdemos. É a lei da polaridade, do yin e do yang, do alto e do baixo, da luz e da escuridão.Para termos equilíbrio precisamos conviver com a nossa sombra. E também já sabemos, que para evoluir, precisamos nos relacionar cada vez mais uns com os outros.

Por tudo isso, é preciso clareza em cima do que se está buscando. Em outras palavras, se é problema financeiro, talvez seja melhor se empenhar mais no trabalho ou trocar de atividade profissional se não estiver satisfeito com seus rendimentos. Se o caso for uma desilusão amorosa, uma terapia pode ser mais indicada.

Mas se a busca for pela espiritualidade, se aquiete, confie e agradeça!

(desconheço o autor)
Com carinho,
Renata