Médico mal humorado

Que tristeza!!! Isso aconteceu há um tempinho, mas lembrei de comentar aqui...

Da última vez que fui ao homeopata, enquanto esperava ele me atender, pude observar o mau humor de um médico, doutor. Antes preciso dizer que meu homeopata atende no consultório que fica exatamente ao lado dos médicos que atendem aos pacientes que procuram a emergência. Pois bem, os pacientes sobem as escadas com o boletim na mão. Procuram o número da sala, acham e... não sabem o que fazer com o boletim, não há nenhuma informação escrita, nada. Os pacientes chegam e ficam esperando, esperando... Nesse dia uma paciente teve a idéia de encaixar o boletim em uma placa na porta da respectiva sala, não atrapalhou em nada, nem sequer cobriu o número. Sendo assim, todos os que chegaram para serem atendidos pelo “querido” doutor, encaixaram seus boletins – ótimo, pensei, quando o médico abrir a porta, pega os boletins e chama um por um. Ledo engano! Quando o doutor abriu a porta perguntou, “tem alguém para esta sala?”, uma moça apontou os boletins. Ele olhou e disse, “isso não é lugar, não adianta nada colocar aí que eu não vou chamar, cada um que pegue o seu e entregue na minha mão, se estiver pendurado eu não vou chamar, não funciona assim.”

Que delícia para uma pessoa que procura a emergência de um hospital, não? Sim, porque quem vai até a emergência é porque não tem problema algum, está gozando de perfeita saúde. A bem da verdade, vai até lá para (por infinito prazer) visitar o médico, lhe entregar flores, bombons, frutas. Onde nós estamos, gente? Se a norma não é essa, tudo bem, mas essa não é a forma mais gentil de falar com quem precisa de ajuda, de medicamento ou orientação. Imagino que existam pessoas que procurem a emergência por sentir dor no dedinho ou na unha, mas respeito e gentileza cabem em qualquer lugar, e não seria nada mal se o próprio hospital providenciasse cartazes informativos. Ao menos impediria que doentes fossem mal tratados antes mesmo de serem atendidos.

Já sei! Vou escrever para a ouvidoria! Escrever ajuda a pensar em soluções!

Abraços e saúde pra todo mundo!

Renata

Ele, sim, É tolerante.

Não conheço pessoa mais tolerante que meu pai. Ele, sim, é tolerante, e como!!

Interessante que só agora percebi isso. Somente agora consigo admitir esse fato. Nada melhor que o tempo para nos mostrar e ensinar o que realmente é verdade, na verdade o tempo nos ensina a admitir certas coisas que a falta de experiência e maturidade nos impede quando mais novos...

Meu pai é uma figura! Um homem de muita experiência, de opiniões formadas que não cedem por nada! Determinados momentos teimoso, sem admitir a teimosia. Se para ele é, é, e ponto final! Briga por seus pontos de vista, pode até ficar nervoso para defender algum, mas em 3 segundos já está rindo e pronto pra outra. Não guarda rancor. É generoso e atende bem a qualquer pessoa, dá atenção a qualquer pessoa. E dia desses ouvi ele mesmo dizer que ele não se importa de conversar com alguém que pareça “lelé”, porque ele não sabe se um dia não vai ficar “lelé” e não vai achar legal que não dêem atenção a ele – que lição!

Adoro meu pai! Hoje percebo que julguei mal algumas de suas atitudes... Aquela velha história de esperarmos dos outros a reação que teríamos – hoje entendo, antes não...

Ele é do bem! E faz muito bem a quem o cerca. Está sempre brincando, cantarolando, sorrindo. Vê-lo de cara feia, “amarrada”??? Não, desista! Adora um controle remoto!!! Chega a dormir com o controle não mão, é uma cena engraçada!! Mas perder o controle, nem pensar!!! E isso vale para todos os sentidos!!

Um mimo de homem, uma postura correta, serena, saudável e alegre. Não ouve bem, o que em determinados momentos é até melhor!!! Ele enxerga longe, bem como longe são seus horizontes... É uma cabeça pensante, ativa!

Muita saúde e longevidade a este grande exemplo de vida!

Te amo muito, pai...

Com carinho,

Renata

Como é difícil contentar a todos!

Não adianta, não tem jeito. Para algumas pessoas, por mais que se faça, nunca está bom! Nunca.


Não que isso seja definitivo, tenho fé que algumas pessoas podem mudar, aceitam a mudança. Mas outras, não. Simplesmente não.


É tão difícil agradar a todos ao mesmo tempo. Como é muito mais difícil tentar entender onde se erra com as pessoas, o que deveríamos fazer para que elas rissem mais, se soltassem mais, se aceitassem melhor. É muito difícil. Por vezes tentamos, tentamos e tentamos, e ainda assim, nada. Tem sempre um beiço, uma tromba, um olhar reprovador, furioso até.


No meu singelo modo de ver e analisar, isso acontece porque a tendência da maioria de nós é esperar que o outro tenha uma reação que nós teríamos, que sonho! Sabemos que não funciona assim, porém tem gente que não aceita isso como verdade. Eu aceito. Já faz um tempo que venho me policiando para não ficar triste ou decepcionada quando ouço uma resposta que não gostaria, quando uma atitude que eu tomaria não é tomada. Ainda dou minhas escorregadelas, mas no geral aceito bem. Aprendi a não esperar pelo que quero, e sim aceitar e compreender meu próximo. Sinto-me e vivo bem melhor assim. Muito melhor!


Mas nem todos aprenderam essa lição e/ou não aceitam essa verdade. Então nos deparamos com essas caras feias, tristes, bravas. E a questão não é que elas não tomem a atitude que tomaríamos, elas não aceitam a atitude que tomamos por acharem que estamos errados. Sinto por pessoas assim, que não se contentam nunca. E sinto mais ainda por perceber que a maioria dessas pessoas não vive o presente, porque esperam que seja melhor no futuro, que se resolva tudo no futuro. O que elas ainda não se aperceberam é que se não viverem diferente no presente, o futuro será igual ao hoje, sempre na expectativa...


Aceitação a todos!


Renata

Preciso chorar!

Hoje não, mas de vez em quando eu preciso chorar! Pronto. É isso. Tenho necessidade imensa de chorar para desabafar. Para mim, é melhor chorar do que ficar com esse sentimento ruim dentro da gente. No meu modo de ver, quem segura o choro por vergonha ou qualquer outro motivo pode desencadear doenças. Chorando, não! A gente põe pra fora e se acalma.

Eu por exemplo enquanto não choro tudo o que tenho que chorar, não me acalmo. Na verdade não sei o quanto tenho que chorar, mas enquanto não me sinto aliviada, não páro. Em compensação, depois que choro tudo, tudo mesmo, sinto uma calma imensa, parece que é um recomeço – e me sinto bem pra caramba!

Por isso se quiserem me chamar de chorona, sem problemas! Sou chorona, sim! E daí? Hehehe

Abraços a todos!

Renata

Fechado. Favor dirigir-se...

Hoje não vou escrever sobre conquistas, apesar, que talvez esteja escrevendo sim, sobre uma conquista pessoal.

Há exatos 2 meses estivemos em um posto de saúde bem conhecido em Porto Alegre. Enquanto aguardávamos a chamada da médica, pude observar muitas coisas, mas uma em particular me chamou a atenção. Em um balcão onde se pede a autorização de exames havia uma placa grande, bem grande, com a seguinte informação: “Fechado. Favor dirigir-se ao guichê de marcação de consultas.” Simples e direto assim. Naquela ocasião não haveria atendimento ali, quem precisasse deveria se dirigir ao guichê de marcação de consultas. Porém, ah... Porém! Várias pessoas ali chegaram e permaneceram paradas, esperando por atendimento. Outras perguntavam para quem estava por perto se “tinha alguém atendendo ali”, poucas chegaram ali, leram o recado e se dirigiram ao guichê recomendado. Claro que eu como estava ali, falava para quem perguntava que não era ali, mas o que me impressionou foi que, mesmo com um recado enorme, algumas pessoas simplesmente não se deram ao trabalho de ler. Outras, acredito eu, estavam com tantos pensamentos em ação que nem repararam no recado. Talvez algumas não tenham a inteligência espacial desenvolvida, é perdoável também. Eu mesma não sou uma expert nessa inteligência, mas tenho me empenhado em melhorar. Apenas uma pessoa apenas chegou, perguntou para uma moça que estava sentada, a moça informou da mudança, e ela, olhando para a placa, esbravejou, falando alto que aquilo era um absurdo, e que só servia para atrapalhar a vida. Gente! Ao menos algum funcionário teve a gentileza de deixar um recado indicando que o atendimento estava acontecendo, só que não ali, como de costume.

Com isso tudo quero dizer o quanto é difícil compreender, agradar e auxiliar as pessoas. Por mais que se faça, alguns simplesmente não entendem, alguns nem se esforçam para entender. A vida moderna traz muita correria, mas é preciso manter a calma e desacelerar sempre que possível. Não é tarefa fácil, mas é bem melhor viver assim, se tentarmos. Uma coisa de cada vez.

Respeito ao próximo, boa vontade e paciência são e serão sempre bem vindos.

É isso! Luz e Paz a todos!

Renata

Condomínio, página virada em nossas vidas!

Que maravilha rever meus pais!!! Minha mãe eu não via havia 4 meses, mas meu pai eu não via há 4 anos!!! Muito tempo!!! Foi uma delícia!! Natal e Ano Novo maravilhosos!! Perspectivas excelentes! Descansamos corpo e mente, e não abri meu e-mail – quis férias totais!!! 15 dias passaram muito rápido e no início de janeiro voltamos à Porto Alegre. Muito bom voltar para casa!!!! É, na verdade nem muito e nem tão boa assim... Infelizmente.



Aconteceu muita coisa na nossa ausência, e a subsíndica “sofreu” horrores com a oposição. Voltamos e encontramos repúdio e indelicadeza por parte de alguns moradores, parte nem tão numerosa assim, mas barulhenta demais. Fui aconselhada por amigos a não sair sozinha pelo condômino, pois corria o risco de apanhar – gente, o que é isso??? 2010 e ainda existem pessoas que acham que tudo se resolve “no braço” – não fui criada assim e não sei lidar com gente assim. Sempre prezei pelo respeito mútuo, pela boa educação e pelo diálogo gentil – tudo o que não encontrei em nossa volta – uma pena.


Decidimos renunciar, o clima estava insustentável. Aliás, resolvemos até mudar de lá – não dava mais! Em janeiro convocamos uma Assembleia para expor isso e renunciar de forma adequada. Que dia!! Fui ameaçada mesmo antes de começar a Assembleia... Inadimplentes brigaram para participar e ganharam no grito. Mas não foi possível realizar uma reunião amistosa como as outras, tememos por nossa segurança e abandonamos o recinto. Ainda assim não estava bom. Algumas mulheres mais alteradas foram atrás de mim e quiseram me bater – só conseguimos alcançar nosso carro e irmos embora graças à proteção dos seguranças, caso contrário eu teria apanhado!


Um absurdo! Uma selvageria, mas faz parte do passado! Decidimos também deixar esse período no passado. Optamos (graças ao conselho de um grande amigo) por tocar nossa vida, seguir em frente. Nos mudamos de lá! Até vendemos nosso apartamento para não ficar nenhum vínculo. Agora é bola pra frente! Esta página está virada e arquivada!


Em tempo, gostaria de deixar meus profundos agradecimentos e abraços a todos que sempre nos apoiaram e a todas as pessoas queridas que sempre nos trataram bem. Desejamos paz e progresso a todos que residem lá! Que Deus abençoe a todos!


Agora sim! 2010 começou!! A partir do próximo post todas as conquistas deste novo ano!


Grande beijo a todos!


Renata